quinta-feira, 12 de agosto de 2010

as mais diversas dúvidas me passam pela cabeça, os olhos azuis não eram mais visíveis, e provavelmente nunca mais seriam.
uma boa conversa sempre resolve os problemas, na maioria dos casos, não no meu, como explicar para alguém algo que não faz sentido nem para você mesmo?
gostaria que alguém me entendesse, mas isso é o que todos querem, porém ninguém tenta entender o outro.
o egoísmo que nos abstrai de todos, muitas vezes também subtrai as melhores partes que temos.
mas isso só são mais idéias loucas, sem embasamento, coisas que surgem e se vão em uma mente insana.
desso do ônibus preocupada como horário, não podia me atrasar de novo.obrigar pontualidade são um dos meus defeitos, mas as vezes sou contraditória, me atrasando...
andei a passos largos pelas ruas cheias, esbarrei em pessoas que me encaram querendo fazer algo mais forte que isso, mas não podiam, eu já estava longe.
minhas sapatilhas pretas quase pulavam dos meus pés, escorregando, com o suor pela corrida e pelo raro calor que começava asurgir na cidade fria.
atravessei a rua principal corendo para uma ruela escondida, destino final, estúdio de dança.
outros bailarinos já devidamente vestidos se alongavam nas barras, recebi uma olhada de lado do professor que gritou para que todos se posicionassem.
apenas tirei a jaqueta de moletom e com o colã por baixo comecei a fazer os movimentos uniformente variados.
fisica
eu precisava parar com isso.
manter a leveza com o uso constante da força é uma das coisas mais dificeis de se fazer, e o que torna o ballet tão especial.
minha cabeça começou a viajar mais uma vez....

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